Olá, eu sou o António Lopes. Bem vindos a mais uma edição da newsletter Um sobre Zero. Esta está grandita, eu sei. Mas já vai algum tempo desde a última edição, portanto, já tinha coisas acumuladas.
Um apontamento de humor
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A “visão” da Apple
A semana passada, a Apple teve a sua habitual apresentação que dá início à conferência WWDC (um evento dedicado aos developers do ecossistema Apple) e, para além das habituais novidades evolutivas (novos Macs, novas versões de iOS, iPadOS, watchOS, tvOS e macOS), a Apple voltou ao velho esquema da “one more thing” e deixou a apresentação do Apple Vision Pro para o final.
Já era esperada a entrada da Apple no mercado da realidade aumentada/virtual há bastante tempo - até porque os rumores deste dispositivo já existiam há mais de meia década - mas só agora a Apple decidiu avançar efetivamente para este mercado. E, na típica abordagem da Apple de tentar demarcar-se dos concorrentes numa tecnologia que não foi desenvolvida originalmente pela empresa, decidiu intitular esta iniciativa de uma “nova era de computação espacial (spatial computing, como lhe chamaram)” em vez de se focar nos termos de realidade aumentada/virtual.
O (alto) preço
Vamos já despachar esta parte: o preço é de facto elevado, não há como negar. Mas parece-me que a Apple também percebeu que não poderia apresentar um dispositivo de $3500 como se fosse um produto de massas, e por isso mesmo decidiu chamá-lo de Apple Vision Pro. E a palavra chave aqui é o “Pro”. Este não é de facto um dispositivo para ser vendido aos milhões como os restantes produtos da Apple. Este é um produto para os early-adopters, para os exploradores, para os criadores de jogos e aplicações que vão definir o que vai ser efetivamente o futuro deste produto. É por isso é que o Apple Vision Pro só vai ser disponibilizado no início de 2024. Até lá, muita gente vai explorar o novo sistema operativo e vão criar as aplicações e jogos que vão determinar o sucesso (ou o falhanço) deste novo dispositivo.
Tendo em conta o hardware que ali está (a quantidade e qualidade dos ecrãs, as cameras, os sensores, os chips, o vidro e alumínio), o preço não me parece exagerado (para o standard da Apple, naturalmente)… principalmente, se tivermos em conta que este dispositivo não é suposto ser um acessório mas sim um dispositivo isolado que funciona autonomamente. Ou seja, é um computador que usamos na cabeça. E é por isso que a Apple não quis focar-se no aspeto da realidade virtual/aumentada… porque isso remete para dispositivos acessórios com fins muito específicos e limitados.
Para que serve realmente?
O ênfase na funcionalidade que permite visualizar os olhos da pessoa (o EyeSight) e o facto do dispositivo reagir à presença de pessoas à volta e mostrá-las ao utilizador do dispositivo, é indicativo de que a Apple não quer vender o Vision Pro como um dispositivo socialmente isolador. E isso ficou patente nos vários vídeos que mostraram do uso do dispositivo em situações de ambiente social, como o pai a filmar as crianças a brincar, ou as amigas a falar sobre o que vão comer ao almoço. Eu percebo que a Apple queira “vender” o dispositivo dessa maneira, até para se destacar dos concorrentes que apostam claramente na ideia de imersão num “metaverso” completamente isolador da realidade, mas acho difícil que seja essa a utilidade que os clientes vão ver no dispositivo. Se já o telemóvel é um empecilho para a vida social, não é um capacete que, lá por simular a transparência para os olhos, vai ajudar a manter um bom ambiente social com outras pessoas à nossa volta.
Goste-se ou não, estes dispositivos são uma experiência isoladora e é nessa perspetiva que devemos ver a sua utilidade. Há já vários anos que eu venho tendo esta discussão com amigos e colegas, em que reforço que a utilidade deste tipo de dispositivos não é a integração no nosso ambiente social, mas sim o facto de nos oferecer uma nova forma de interagir com conteúdos sem a limitação física de um monitor. Eu uso dois monitores relativamente grandes no meu setup de trabalho e, às vezes, já acho pouco. A possibilidade de expandir a minha área de trabalho em várias direções e permitir organizar as aplicações num formato espacial com contexto próprio é algo que eu sonho há muito, mas muito tempo.
Eu tenho os óculos VR da PS4 há já vários anos. Acho aquilo muito engraçado mas muito focado naquela experiência imersiva dos jogos e experiências visuais. O que me sempre fez confusão é porque é que ninguém viu o potencial de se usar aquilo como o interface espacial para trabalho ou consumo de entretenimento. E parece que a Apple agora já deu um vislumbre disso… vejamos agora se é nessa direção que os criadores de aplicações vão apostar.
Qual será o futuro deste dispositivo?
Tal como o primeiro iPhone e o primeiro Apple Watch, este Vision Pro não é o dispositivo que vai ser adoptado em massa. Esta primeira versão é para os fãs e os early-adopters que vão definir o que mercado quer ver neste tipo de dispositivos. E tal como o iPhone 3GS e o Apple Watch 3, o futuro Vision 3 (que provavelmente já vai rondar os $1499, já se vai assemelhar mais a uns óculos normais e não vai ter uma bateria pendurada) vai ser um sucesso e já vai ter o seu âmbito muito mais bem definido. Já não vai haver discussão sobre a sua utilidade e o universo de aplicações disponíveis vai ajudar a cimentar a sua posição no grande ecossistema da Apple.
A única dúvida que tenho aqui é se a Apple irá manter esta independência do dispositivo em relação aos Macs. Eu estava mesmo convencido que a Apple ia lançar este dispositivo como um acessório de um Mac, tendo em conta a necessidade de computação e bateria que um dispositivo do género iria ter. Mas, como já falado em cima, eles foram pela via de um dispositivo mais social e, como tal, teria de ser independente. Essa decisão obrigou a esta concessão do preço, da bateria externa que se prevê que vai ser motivo de chacota e provavelmente algumas concessões ao nível dos chips e computação que o dispositivo tem de fazer. E, principalmente, esta independência significa também que o Vision Pro, quando ganhar mais tração, vai “canibalizar” algumas das vendas de Macs.
Talvez a Apple já se tenha resignado que o mercado dos PCs está de facto em declínio e, como tal, prefere lançar-se já no novo paradigma do mercado de consumo para cobrir as vendas em declínio dos Macs. Ou então a Apple vai manter esta versão do Vision Pro como a versão independente e vai depois criar a versão Apple Vision SE que se liga a um Mac e, como tal, será mais barato mas dependerá do poder de computação desse Mac. A ver vamos.
A ausência da Inteligência Artificial Generativa
A ausência mais significativa do evento da Apple foi, sem dúvida, a da IA generativa. A Apple continua a não mostrar qualquer vontade de entrar na corrida contra a OpenAI, Microsoft, Google, Meta e outros no que toca à Inteligência Artificial generativa. E o termo “Artificial Intelligence”, que eu tenha reparado, nem sequer é referido durante toda a apresentação. Aliás, eles só referem o termo “Machine Learning” e mesmo isso é apresentado como uma feature básica sem grande fanfarronice.
Há uma primeira razão muito simples para o terem feito desta maneira: para não tirar o foco da apresentação para os óculos de AR/VR que apresentaram. Naturalmente, este evento tinha como objetivo abrir este novo mercado para a Apple e, portanto, o Tim Cook, não ia deixar que esse produto fosse ofuscado pela tecnologia da moda.
Há também uma segunda razão relativamente simples: a Apple continua numa posição muito confortável de dominar um ecossistema de dispositivos que são a base de utilização de muitos outros produtos. E isso inclui coisas como a recentemente lançada aplicação da OpenAI para ter o seu chatbot diretamente nos iPhones e iPads. O que significa que qualquer subscrição do serviço ChatGPT Pro (que tem um custo de $20) feita na App Store, irá render 30% para a Apple.
Mas uma terceira e provavelmente mais importante razão é que simplesmente a Apple considera que esta tecnologia ainda não está ao nível para ser incorporada no seu ecossistema. A Apple não é conhecida por introduzir novas tecnologias, mas sim por pegar nas novas tecnologias que vão surgindo e dar-lhes o seu cunho de qualidade que vai além do que os seus concorrentes oferecem.
Esta estratégia é patente desde os tempos em que a Apple “roubou” ideias da unidade de investigação da Xerox para lançar um computador pessoal com periféricos como o rato. Mais tarde, a Apple pegou nos avanços que havia em ecrãs sensíveis ao toque para produzir um dispositivo móvel que, mesmo não sendo o primeiro com essa tecnologia, tornou-se na referência do nascimento dos smartphones. A mesma coisa aconteceu com o Apple Watch. Já existiam muitos relógios e pulseiras que monitorizavam alguns aspetos do corpo humano (como a pulsação), mas foi a Apple que conseguiu aliar isso ao lançamento de um verdadeiro dispositivo móvel de pulso que é uma autêntica ferramenta de fitness interligada com o ecossistema Apple. Portanto, se a Apple ainda não se “meteu” neste mercado da IA generativa é porque acha que ainda não está ao nível que lhe irá permitir destacar-se dos outros concorrentes. E considerando o falhanço que é a Siri (nunca consegui usar aquilo para nada de útil), a Apple precisa mesmo de garantir que qualquer nova versão de assistente pessoal que venha a apresentar seja mesmo especial.
Notícias sobre Inteligência Artificial
Mais uma carta aberta foi divulgada para promover a reflexão sobre o impacto que a Inteligência Artificial poderá ter na sociedade. Desta vez, os subscritores da carta são membros executivos da OpenAI (que inclui o próprio Sam Altman, o seu CEO), da DeepMind e muitos outros investigadores de IA. Desta vez, não é feito um pedido para pausar o desenvolvimento de novos modelos mais poderosos que os atuais. Na verdade, nem sequer são apresentadas soluções para lidar com o problema da potencial “extinção” da humanidade pela IA. Simplesmente, a carta refere que é importante criar organismos que possam acompanhar a evolução da IA e tentar mitigar os riscos que daí advenham.
A Comissão Europeia está mesmo decidida a avançar já com uma regulamentação que visa pedir às empresas que desenvolvam modelos de IA a voluntariamente identificá-los como tal. O objetivo é garantir já uma primeira fase de identificação de conteúdos que sejam gerados por IA, como um primeiro passo para garantir que as empresas cumprem depois mais tarde com o Digital Services Act, que aí, sim, irá forçar estas empresas não só a identificar os conteúdos como tendo sido gerados por IA como também a indicar a(s) fonte(s) usadas para gerar determinado conteúdo (não sei bem como as empresas vão conseguir fazer isto, mas tudo bem).
Ainda neste contexto de regulamentação, se bem se lembram, o CEO da OpenAI, Sam Altman, tinha insistido na importância da necessidade de regulamentação sobre estes grandes modelos de IA, certo? Acontece que quando olhou para a regulamentação que a UE pretende introduzir, a resposta dele já foi: eh pá, se calhar isso já é demais! Suponho que ele estava mesmo à espera que a UE fosse tão lenta a trabalhar nesta regulamentação como se prevê que vão ser as instituições governamentais nos EUA.
Um advogado, que aparentemente não sabia que o ChatGPT “inventava” factos, decidiu fazer uso do chatbot para construir a argumentação de um caso que estava a defender na altura. Ficou todo contente quando o ChatGPT o informou da existência de casos no passado (que na verdade foram totalmente inventados pelo chatbot) que corroboravam a posição defensiva que estava decidido a mostrar em tribunal. Contudo, quando a equipa da oposição decidiu ir verificar os casos referidos pelo advogado e comprovou que os mesmos não existiam, o advogado viu-se em maus lençóis e poderá mesmo sofrer consequências por estes atos.
A OpenAI introduziu algumas novidades na API dos seus modelos GPT: capacidade de chamadas de funções, aumento dos limites de texto dados como contexto e preços mais baixos. Claramente, a OpenAI está a usar a técnica de Sherlocking da Apple de adicionar aos seus produtos funcionalidades nativas semelhantes a produtos já existentes para ir “matando” alguns pequenos concorrentes que vão aparecendo. Esta novidade das chamadas de funções parece ser uma funcionalidade “roubada” do Langchain. Aos poucos, os modelos GPT da OpenAI vão-se tornando autênticos produtos de peso e menos umas ferramentas.
Um serviço religioso experimental realizado com o ChatGPT e com avatares num ecrã de televisão contou com mais de 300 participantes, na cidade Alemã de Fürth, durante um encontro internacional anual de cristãos protestantes. Apenas 2% do sermão foi criado sem a intervenção do chatbot, considerando que o investigador responsável pela experiência fez uns pequenos ajustes. As reacções dos participantes foram mistas. Enquanto alguns acharam desagradável a falta de emoção e o discurso rápido e monótono, outros ficaram positivamente surpreendidos com o seu bom funcionamento e viram-no como uma ferramenta para ajudar os líderes religiosos tradicionais.
Com o avanço dos modelos de linguagem e o realismo que os seus outputs produzem, era natural que projetos como este da GirlfriendGPT fossem surgir. Infelizmente, isto é um sintoma de um problema grave na sociedade, entre alguns membros jovens (e principalmente de sexo masculino), que reflete um nível de isolamento e solidão que os leva a procurar este tipo de alternativas que não são nada saudáveis. Personificar este tipo de tecnologias pode levar à geração de expetativas de relacionamento com outras pessoas que poderão ser prejudiciais no longo prazo, o que leva a mais isolamento e solidão, que por sua vez afeta a saúde mental destas pessoas.
A NVIDIA é a mais recente empresa a chegar à valorização de 1 trilião de dólares. É incrível como uma empresa tem tido uma sorte incrível (ou a sabedoria, quem sabe) de apostar exatamente no produto que está na base de tantas revoluções na computação. O foco nas GPUs (Graphics Processing Units) foi o que permitiu à NVIDIA ter chegado a este ponto, com uma ajudinha de sucessivas “modas”. Primeiro foi o gaming, onde as GPUs que produzem são especialmente adequadas para processar a renderização dos cenários dos vídeo-jogos. Depois foram as cripto-moedas e os seus processos de mineração, quando se descobriu que as GPUs também se adaptavam perfeitamente para isso. E agora, a nova revolução da inteligência artificial, onde mais uma vez, as GPUs são o hardware essencial para qualquer processo de treino de um modelo de IA. No sítio certo, na altura certa.
Por outro lado, quando uma startup de IA generativa que tem apenas um mês de vida consegue angariar mais de 100 milhões de dólares e ser valorizada em mais de 200 milhões, começo a achar que este entusiasmo à volta da IA está um bocadinho desmesurado.
E por falar em entusiasmo desmesurado, como se já não bastasse o dinheiro que tem, Paul McCartney decidiu usar inteligência artificial para transformar uma demo antiga de John Lennon numa nova canção dos Beatles. Isto pode abrir caminho para que outros artistas utilizem a IA para recuperar faixas que, de outra forma, não teriam sido publicadas, mas também abre caminho para a discussão ética da produção de conteúdos artísticos baseados em obras de artistas já falecidos que não podem pronunciar-se sobre este uso alternativo da sua arte.
Outras Notícias
Numa descoberta acidental, semelhante ao que aconteceu há umas décadas com o caso do Viagra (que era um medicamento que estava a ser estudado para a hipertensão e a para angina de peito, mas que acabou por revelar que era muito bom a promover a função eréctil nos homens), um medicamento que está a ser estudado para ajudar na luta contra a diabetes mostrou agora que tem contribuído para diminuir tendências de compulsão ou dependência e, como tal, pode ser antes usado para controlar a dependência do álcool, tabaco ou até mesmo de comportamentos alimentares menos saudáveis.
A empresa de implantes cerebrais do Elon Musk, Neuralink, recebeu a aprovação da FDA para iniciar os ensaios clínicos em humanos. Embora não haja pormenores sobre os ensaios clínicos a realizar, este é o tipo de produto cuja evolução quero muito acompanhar. Este tipo de interface homem-máquina, se funcionar como o previsto, tem o potencial para revolucionar completamente a sociedade (para o bem e para o mal), julgo que até mais do que a Inteligência Artificial.
O algoritmo que alimenta as recomendações no feed de cada utilizador no Instagram, aparentemente, não tem em consideração se os conteúdos ou contas que recomenda são adequados. Um exemplo gravíssimo é o facto do algoritmo promover e recomendar conteúdos de teor sexual com menores, transformando-se assim numa excelente ferramenta para pedófilos. A empresa-mãe, Meta, já reconheceu o problema e já está a trabalhar para resolver o assunto, mas cheira-me que as entidades governamentais dos EUA e UE não vão deixar passar isto em branco.
Investigadores da Universidade George Washington, nos EUA, criaram uma cápsula em forma de comprimido, controlada à distância, que pode ser conduzida através do sistema digestivo para captar imagens e detectar potenciais problemas. A minúscula cápsula de vídeo, chamada NaviCam, é uma câmara que utiliza um íman externo e joysticks ao estilo dos video-jogos para se movimentar e poderá constituir uma alternativa indolor aos procedimentos tradicionais de endoscopia.
Um par de implantes (não aqueles que vocês estão a pensar) desenvolvidos por investigadores do EPFL na Suíça, permitiram um homem (que estava paralizado por lesão na espinha dorsal após um acidente há mais de uma década) voltar a andar. A ideia dos implantes é estabelecer uma ligação direta entre o cérebro e a parte da espinha que controla os movimentos da perna, ultrapassando assim a lesão criada pelo acidente na espinha dorsal. Este é um processo altamente experimental, mas se for simplificado ao ponto de poder ser aplicado a outras pessoas, é um avanço extraordinário no tratamento de pessoas paraplégicas.
E no seguimento de inovações médicas, uma área de estudo que tem ganho cada vez mais tração é da in-vitro gametogenesis, uma forma de gerar óvulos e espermatozoides a partir de qualquer célula do corpo humano. Se esta tecnologia for aperfeiçoada ao ponto de ser eficaz em humanos (até agora só tem sido possível concretizar isto em ratos de laboratório), vai revolucionar completamente a ciência da infertilidade. Escusado será dizer, contudo, o quão necessário é regular este tipo de tecnologia. Imaginem a facilidade que seria uma pessoa usar um cabelo de uma qualquer figura pública para poder ter um filho ou filha com o ADN dessa estrela. As implicações éticas desta inovação são assustadoras.
Recomendações de Artigos Científicos
LM vs LM: Detecting Factual Errors via Cross Examination - Este artigo é engraçado porque explora uma técnica que os advogados usam nos tribunais para garantir a verdade de factos apresentados por um modelo de linguagem. Usando um modelo de linguagem “contra” outro, respondendo a perguntas sobre factos expostos anteriormente, esta técnica permite obter melhores resultados em determinar se determinados factos são verdadeiros ou não do que outras técnicas anteriormente apresentadas.
Nota final
Encontraram aquelas crianças que sobreviveram ao voo despenhado e que estavam desaparecidas na Amazónia há 40 dias! Extraordinário!
Até à próxima!
António Lopes